O transtorno de jogo é catalogado no DSM-5 como um transtorno do controle dos impulsos e é definido por comportamentos repetitivos e persistentes de apostas. A pessoa não consegue controlar a sua compulsão pelo jogo, mesmo enfrentando consequências negativas em sua vida pessoal e financeira.

Os critérios diagnósticos para o transtorno de jogo incluem cinco ou mais dos seguintes sintomas ao longo de 12 meses:

1. Aumento da frequência e quantidade de apostas para atingir o mesmo nível de excitação;

2. Incapacidade de parar de jogar mesmo quando a situação incentiva a saída;

3. Irritabilidade ou inquietação quando tenta reduzir ou parar o jogo;

4. Usa o jogo como uma forma de escape para problemas pessoais ou emocionais;

5. Retorna ao jogo depois de perdas significativas para recuperar o dinheiro;

6. Mentir para encobrir o montante e frequência da aposta;

7. Colocar em risco ou perder uma relação importante, trabalho, oportunidade de educação ou financeira devido às apostas.

É importante destacar que o diagnóstico do transtorno de jogo não deve ser feito apenas com a presença de um comportamento de jogo excessivo, mas sim, através da análise dos sintomas associados e sua frequência.

O tratamento para o transtorno de jogo pode envolver uma combinação de terapia individual, terapia cognitivo-comportamental e medicamentos. A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar o indivíduo a aprender a identificar e mudar os pensamentos e comportamentos que levam à compulsão do jogo. Medicamentos como antipsicóticos e antidepressivos também podem ser usados para reduzir a ansiedade e o estresse associados ao jogo.

Em conclusão, o transtorno de jogo é um problema real e crônico que afeta a vida pessoal e financeira dos indivíduos. Para diagnosticar e tratar esse transtorno, é importante que os critérios e sintomas da DSM-5 sejam seguidos por profissionais capacitados. O tratamento para o transtorno de jogo pode ser eficaz, e os indivíduos afetados podem ter uma vida melhor sem a compulsão pelo jogo.